As botas concebidas para cumprir a norma ASTM relativa à resistência à perfuração incorporam materiais e técnicas de construção especializados para garantir que podem suportar uma força significativa sem comprometer a segurança.A caraterística principal é uma placa resistente à perfuração incorporada entre a sola exterior e a palmilha, normalmente feita de aço ou de outros materiais duráveis.Estas placas devem resistir a uma força de 270 libras aplicada na sola e na zona do calcanhar, tal como especificado pelas normas ASTM.Embora o aço seja comum, os fabricantes podem utilizar materiais alternativos para equilibrar o peso e a proteção, especialmente em botas de inverno onde são necessários isolamento e tração adicionais.O design também evita materiais condutores se for necessária proteção contra riscos eléctricos, garantindo versatilidade em diferentes ambientes de trabalho.
Explicação dos pontos principais:
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Construção da placa resistente à perfuração
- O componente central é uma placa rígida (frequentemente em aço) colocada entre a sola exterior e a palmilha.Esta placa actua como uma barreira contra a penetração de objectos afiados na sola.
- Podem ser utilizados materiais como compósitos ou ligas para um peso mais leve ou para necessidades ambientais específicas (por exemplo, proteção contra riscos eléctricos).
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Requisitos da norma ASTM
- As botas devem resistir a 270 libras de força aplicada na sola e no calcanhar.Os testes simulam perigos reais, como pregos ou fragmentos de metal.
- A norma assegura a consistência dos níveis de proteção entre marcas e modelos.
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Seleção de materiais e soluções de compromisso
- Aço:Oferece uma elevada durabilidade mas aumenta o peso, o que pode ser menos ideal para botas de inverno que exigem mobilidade.
- Compósitos/Ligas:Mais leve e não condutor, adequado para trabalhos eléctricos ou climas frios em que o isolamento é fundamental.
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Integração com outras caraterísticas de segurança
- Os modelos resistentes a furos podem coexistir com biqueiras de proteção (aço, compósito ou fibra de carbono) para proteção contra vários riscos.
- As botas com classificação de risco elétrico excluem componentes metálicos nas hastes, solas exteriores e calcanhares para evitar a condutividade.
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Considerações sobre o design para utilização no inverno
- As caraterísticas de isolamento e tração (por exemplo, solas com saliências) são colocadas sobre a placa resistente a furos sem comprometer a sua eficácia.
- A flexibilidade na escolha do material permite a personalização com base na temperatura e nas exigências do local de trabalho.
Ao aderir a estes princípios, os fabricantes criam botas que cumprem rigorosas normas de segurança, respondendo simultaneamente a necessidades práticas como o conforto e a adaptabilidade ambiental.
Tabela de resumo:
Caraterística | Descrição |
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Placa resistente à perfuração | Placa rígida (aço/composto) entre a sola exterior e a palmilha para bloquear objectos afiados. |
Força padrão ASTM | Deve suportar 270 lbs de força na sola/roda para simular os perigos do mundo real. |
Opções de materiais | Aço (durável mas pesado) ou compósitos (mais leves, não condutores para utilização em EH). |
Conceção multi-riscos | Compatível com biqueiras e proteção contra riscos eléctricos, quando necessário. |
Adaptações de inverno | Caraterísticas de isolamento e tração adicionadas sem comprometer a resistência à perfuração. |
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